sexta-feira, 12 de julho de 2013

Capítulo 2: Aqueles que honram o brasão



                             
PABLO

     Em um beco escuro um homem chutava as costelas de um ancião,que pelos traves, era um templário. O homem frio espancava-o sem piedade, o velho já estava bem surrado... Podia-se apenas ouvir os sussurros e o homem buscando respostas...

 - Diga-me o paradeiro de sua mestra que você sai daqui com vida. Sua mestra não vale a vida de um homem, muito menos sua lealdade.

  O velho, apesar de surrado apenas ria, sua boca escorrendo sangue, seu rosto completamente surrado e alguns dentes quebrados. Sem contar as laminas enfiadas em seu corpo, aquilo deveria esta se repetindo por minutos..ou horas. Logo se ouvia as palavras dele:

 - Já te disse homem, que sou igual meus irmãos. Você jamais arrancaria algo de nós, alem do mais sobre minha senhora. Você é apenas um tolo por tentar.

  O rapaz não gostou nada de ouvir aquilo, ele afasta-se, do céu escuta-se o barulho do trovão, olha para traz e diz:

  - Quando chegar ao mundo dos mortos, lembre-se do nome do homem que tirou sua vida por você ser tão tolo de venerar os dragões. Lembre-se de mim e amaldiçoe o nome Pablo do inferno.

  O rapaz aponta sua mão direita para o céu, caindo um raio na palma de sua mão, em seguida lançando contra o templário que, ao receber o golpe, começa a gritar. Alguns segundos depois só  sente-se o cheiro de carne carbonizada. O rapaz da as costas, revelando assim o brasão “SD” em seu braço.

DOUGLAS & RAMON

 Não muito longe dali estavam dois homens em um bar, estando eles ali tinha algumas horas, quando  um deles  começa a falar:

  - Acho que já esta bom Ramon,  tenho que ir para o alojamento relatar meu trabalho ao Leo. Não é bom te deixar sozinho, vamos logo antes que seu dom de arrumar problema seja revelado.

  Ramon que estava apostando na “porrinha” com um homem a conta do bar, apenas responde:

  - Cala a boca cara, o que pode acontecer comigo aqui? Da licença né!

  Ao termina de dizer isso um homem chega na porta  daquele bar e grita:

  - ALI ESTA, O HOMEM QUE BEBEU DOIS BARRIS DE CERVEJA E SAIU SEM PAGAR. ATIREM NELE HOMENS,  PAGARAS O CALOTE COM A VIDA!

  Vários homens  aparecem, todos tendo armas de fogo em punho. Um utensílio que só donos de bar possuíam por ser algo com um custo muito elevado, ainda mais as daqueles homens, que tinha em mãos um fuzil. Eles começam a atirar. Douglas em um movimento veloz saca suas duas laminas e começa a girar elas em forma de X rebatendo cada bala que em seu companheiro foram atiradas.

  - Eu sabia que algo assim aconteceria...

  Ramon que nem se move olha para traz e diz:

  - Que milagre, não é você que não se mete nos negócios dos outros?

  Douglas que estava sério coloca suas laminas de volta na bainha e responde:

  - Só intervi pelo fato de você estar de costas, jamais devem atacar um homem pelas costas.

  Ramon ri, se afasta do balcão e da sua cintura ele saca duas pistolas, pistola especiais, de cor prateada e aparentemente com capacidade para vários tiros, tendo nela  um pequeno símbolo cravado  -  “SD”. O homem começa a correr em uma velocidade surreal em direção aos 15 homens que estavam fora do bar, dando um pulo pela porta enquanto começa a atirar. Durante este pulo, antes mesmo de que seus pés toquem no chão, três homens já haviam perdido a vida. Os homens reagem, começando a atirar enquanto Ramon corre em direção a eles, retribuindo os tiros. Poucos minutos depois, todos os homens estavam ao chão, com exceção daquele que gritou bem alto sua cobrança, aparentemente, o mandante. Logo ele diz:

 - Eu sabia que esses incompetentes não iam servir, por isso trouxe aquele comigo.

  Um homem de mais de dois metros de altura vinha em direção a eles, ouvia-se apenas os sussurros de Ramon:

  - Droga, isso vai demorar.

  Ramon se concentra e sua arma começa a  brilhar, revelando como aquela pistola era especial, pois não atirava balas e sim energia de Ramon. Ela brilha por alguns minutos e dois tiros são disparados, mas para a surpresa de Ramon, quando os tiros chegam ao homem, ele os rebate com os punhos, mostrando assim também não era um humano comum. Ramon vai correndo para traz, tomando distancia e atirando naquele gigante, enquanto as balas não faziam efeito algum em seu corpo,  Ramon balbucia:

  -Realmente, pagaram um homem que poderia me parar dessa vez.

  Ramon começa a gargalhar da situação, o homem agora estava próximo a ele e desfere um soco muito forte fazendo Ramon adentrar o bar, destruindo a parede com o impacto. Ele que estava completamente bêbado, nos destroços da parede, fica ali mesmo adormecido. Douglas observa o homem e levanta-se da cadeira:

  - Bem, acredito que podemos resolver isso no dialogo, certo?

  O gigante que não era muito de falar olha para Douglas e responde:

  - Saia da frente, meus negócio é com seu amigo e se não quer que eu o esmague também, é melhor você sumir!

  Após isso o gigante defere um soco em Douglas, que defende com os braços, mesmo assim sendo é arrastado alguns passos para traz. O jovem sorri e tira pela segunda vez suas laminas da bainha. Agora com elas paradas, nota-se que as laminas daquele jovem eram muito especiais. Uma azul e outra vermelha, a vermelha com alguns detalhes curvados na lamina, azul um pouco mais lisa, sendo o cabo de ambas em formato da cabeça de um dragão.

  - Então vamos dançar gigante!

LEONARDO & JEAN

   Em um lugar bem distante, em um lugar que mais parecia uma mansão, um homem loiro estava observando seus domínios. Aquela era a sede do clã “SD” que era abreviatura de “Seguidores de Deus” o homem que aparentemente era o líder estava apreensivo e logo um segundo rapaz aparece ali:

  - O que você deseja Jean?

  É assim que esse homem é chamado dentro desses domínios, porque fora dele aquele rapaz era conhecido como “Kaos” um apelido bem merecido para um homem com tamanhas habilidades.

  - Temos visitas Leo, você sabe, aquele tipo de visita.

  Leonardo vai até a recepção da do clã, a sede do clã SD era a terceira maior de todos os clãs do norte, perdendo apenas para duas que tinham propósitos menos nobres. Leo chega na recepção e encontra um grupo de ladrões, pessoas que saqueava pequenas aldeias e vendia os homens como escravos, um tipo bem comum.

  - Ouvir dizer que vocês estão recrutando e nós ador....

  Leonardo interrompe o homem no meio das falas, ele sabe que aqueles caras só querem um nome maior para não serem caçado por caçadores de recompensa.

  - Não estamos interessados, então por favor. Volte por onde entraram   

  Os homens não parecem muito satisfeitos pela resposta de Leonardo, eles sacam suas armas e diz:

  - Já que é assim, vamos pega algumas coisinhas...vocês não vão senti falta eu suponho

  Leonardo apenas olha para Jean, que desaparece por meio de sombras

  - Se eu fosse vocês eu sairia agora, não me responsabilizo por nada a parti de agora...

  De repente um dos oitos homens é envolvido por uma nevoa escura e desaparece, só se escuta os gritos desesperado do homem que sumiu

  DEVOLVA NOSSO COMPANHEIRO AGORA.

  Os homens ficam bem agitados, logo uma nevoa aparece e La estava Jean...

  - Vocês deveriam ter saído, agora todos vocês vão saber o porque de me chamarem de Kaos

  Jean estava com uma bola negra na mão, ele se aproxima do líder dos homens e coloca aquela bola dentro de sua testa. O homem começa a tremer e sangue negro começa a sair de sua boca, alguns segundos o homem explode. Jorrando sangue negro para tudo que é lado. Logo o sangue começa a vim para Jean, Jean tinha um sorriso maléfico em seu rosto. Leonardo que estava observando La de cima respira bem fundo e começa a gritar. Mas tinha algo diferente naquele grito, era algo animalesco, algo que lembrava o rugido de um leão. O rugido ganhou uma proporção forte e empurrou os seis homens restante para fora do lugar. Kaos olha para Leonardo com uma certa insatisfação, Leonardo apenas responde:

  - Já foi o suficiente...
  Os homens que foram jogados para fora pelo rugido de Leonardo, começam a corre desesperado para bem longe dali, acho que nunca mais vão volta por aquela região.

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